sábado, fevereiro 02, 2013

A Marcha dos Pinguins

"A Marcha dos Pinguins" (2005) é um documentário (que venceu o Óscar em 2006, como melhor documentário) francês que conta a saga dos pinguins -  imperador para a procriação da espécie na Antárctida. Realizado por Luc Jacquet, conta com uma banda sonora de Emilie Simon. O documentário é como se fosse um episódio do Discovery Channel realizado por William Shakespeare. Romântico e trágico. Narra uma história de amor entre um casal de pinguins na luta pela sobrevivência do seu filhote.  Em cada inverno, na Antárctica, o local mais inabitável da Terra, milhares de pinguins -  imperador abandonam a segurança do oceano e sobem para a terra congelada, na intenção de iniciar uma longa jornada rumo ao interior. Em fila indiana, os pinguins marcham para o terreno de reprodução tradicional da espécie. As fêmeas permanecem ali apenas o tempo necessário, para a procriação. Depois, iniciam uma viagem de 200 Km, rumo ao mar cheio de peixes. Os machos permanecem, na Antárctida, para guardar e chocar os ovos. Após 4 meses, em que nada comem, os ovos começam partir-se e os filhotes a nascer. Entretanto, os machos apenas conseguem sobreviver  mais 48 horas sem comida, dependendo do retorno das fêmeas ao local, que precisam de trazer comida do oceano.

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

Para ver mil vezes

A beleza da natureza em estado (quase) intocado. Todo o esplendor da Antárctida e dos pinguim - imperador através da música "Listen To Your Heart" de Mike Rowland, e do filme de Ruedi & Priska Abbühl
Os pinguins vivem, sobretudo, nas costas da Antárctida , mas também no sul da Austrália, Nova Zelândia, América e África. Mesmo havendo gelo no Árctico e no Canadá , não existem pinguins nestas paragens. O pinguim-imperador  é a maior ave da família dos pinguins. Os adultos podem medir até 1,22 m de altura e pesar até 37 kg. Os machos desta espécie são um dos poucos animais que passam o inverno na Antárctida. O pinguim-imperador caracteriza-se pela plumagem multicolorida: cinza-azulado nas costas, branco no abdómen, preto na cabeça e barbatanas. Apresentam, também, uma faixa alaranjada à volta dos ouvidos. Alimentam-se de pequenos peixes, krill e lulas, que pescam em profundidades até 250 metros. O pinguim-imperador pode ficar submerso cerca de vinte minutos sem respirar. Os seus predadores naturais são a orca, a foca-leopardo e os tubarões. O padrão reprodutivo é bastante característico. As fêmeas põem um único ovo em Maio/Junho, no final do Outono, que abandonam imediatamente para passar o Inverno no mar. O ovo é incubado pelo macho durante cerca de 65 dias, que correspondem ao Inverno antárctico. Para suportar as temperaturas de -40 °C e os ventos de 200 km/h, os machos amontoam-se e passam a maior parte do tempo a dormir para poupar energia. Nunca abandonam o ovo, que congelaria, se o fizessem. Sobrevivem à base da camada de gordura acumulada durante o Verão. A fêmea substitui o macho apenas quando regressa no princípio da Primavera. Se a cria choca antes do regresso da mãe, o macho do pinguim-imperador alimenta o filho com secreções de uma glândula especial existente no seu esófago.

quinta-feira, janeiro 31, 2013

Fazer o Que Ainda Não Foi Feito

Mais uma vez lhe proponho uma música do compositor e cantor portuense,  Pedro Abrunhosa. Hoje é  "Fazer o Que Ainda Não Foi Feito", do álbum "Longe".

Sei que me vês
Quando os teus olhos me ignoram
Quando por dentro eu sei que choram
Sabes de mim
Eu sou aquele que se esconde
Sabe de ti, sem saber onde
Vamos fazer o que ainda não foi feito

Trago-te em mim
Mesmo que chova no verão
Queres dizer sim, mas dizes não
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

E eu sei que dói
Sei como foi andares tão só por essa rua
As vozes que te chamam e tu na tua
Esse teu corpo é o teu porto, é o teu jeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

Sabes quem sou, para onde vou
A vida é curva, não uma linha
As portas que se fecham e eu na minha
A tua sombra é o lugar onde me deito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Tens uma estrada
Tenho uma mão cheia de nada
Somos um todo imperfeito
Tu és inteira e eu desfeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Porque amanhã é sempre tarde demais
Porque amanhã é sempre tarde demais
Porque amanhã é sempre tarde demais
Pedro Abrunhosa

quarta-feira, janeiro 30, 2013

She

Norah Jones (1979) é uma pianista, cantora e compositora dos Estados Unidos. Norah é filha do célebre  tocador de sitar indiano Ravi Shankar, falecido recentemente.  Jones estudou no Booker T. Washington High School for the Performing and Visual Arts e na University of North Texas, onde se  formou em jazz piano. Em 1999, Norah voltou para Nova Iorque, onde toca com sua banda, Wax Poetic.  Ouça-a agora em "She".

terça-feira, janeiro 29, 2013

Grandes Desastres Ambientais

Aqui fica mais um trabalho de alunos, da disciplina de Geografia C, do 12º ano, sobre os Grandes Desastres Ambientais. Ora veja !  

segunda-feira, janeiro 28, 2013

Um passeio pela Invicta...

Vamos dar uma voltinha até ao Porto? Venha daí dar um passeio pelos bairros históricos desta cidade e de caminho fique a conhecer, também, os jardins e parques da Invicta.
Bora lá...

domingo, janeiro 27, 2013

O Amante do Crato


"O Amante do Crato", é um livro de Maria Velho da CostaMaria Velho da Costa (1938), é uma escritora portuguesa que foi Prémio Camões, em 2003.
Sinopse:
"Nas palavras de Urbano Tavares Rodrigues, este «É um muito belo conjunto de contos, cada qual mais original do que os outros e onde a todo o passo se encontra a escrita desafiante, criadora, irónica e lírica de Maria Velho da Costa, o seu gosto pelo vocábulo raro, pela construção insólita, pela intenção verbal. O pequeno texto que dá o título ao volume é uma evocação do mágico e do diabólico da primeira infância, em que uma menina arisca é salva da mordedura de uma víbora por outra criança, o primo (o amante do Crato) que se interpõe, vindo a morrer assim por ela. [...]». Esta edição é enriquecida pelas belíssimas pinturas de Ilda David e inclui um posfácio de Manuel Gusmão".