segunda-feira, dezembro 31, 2012

O Show da Virada de 2011


Com votos de um Ano Novo cheio de alegria, saúde, optimismo e paz, aqui fica o Show da Virada. Este foi o show de final de ano oferecido, pela TV Globo, aos espectadores brasileiros, em 2011,  e conhecido como o  Show Da Virada.
É um show com o melhor da música brasileira.
Não perca porque vale mesmo a pena!

Um Show de Show


Assista aqui e de graça, a um dos shows mais caros do mundo. São alguns minutos de puro entretenimento, mas que valem bem a pena!
 Votos de um  Ano Novo cheio de prosperidade.

sábado, dezembro 29, 2012

Vaga no Azul

Deixo-o hoje com uma suave balada: Vaga no Azul.
A música (e aqui também a voz) é de Patxi Andión e o poema de Fernando Pessoa.
A fadista e cantora portuguesa Ana Moura em parceria com o cantor basco interpretam-na com muito sentimento.

Vaga, no Azul Amplo Solta


Vaga, no azul amplo solta,
Vai uma nuvem errando.
O meu passado não volta.
Não é o que estou chorando.

O que choro é diferente.
Entra mais na alma da alma.
Mas como, no céu sem gente,
A nuvem flutua calma.

E isto lembra uma tristeza
E a lembrança é que entristece,
Dou à saudade a riqueza
De emoção que a hora tece.

Mas, em verdade, o que chora
Na minha amarga ansiedade
Mais alto que a nuvem mora,
Está para além da saudade.

Não sei o que é nem consinto
À alma que o saiba bem.
Visto da dor com que minto
Dor que a minha alma tem.
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

 

sexta-feira, dezembro 28, 2012

Ó sino da minha aldeia


Ó sino da minha aldeia,
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro da minha alma.

E é tão lento o teu soar,
Tão como triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.

Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho,
Soas-me na alma distante.

A cada pancada tua,
Vibrante no céu aberto,
Sinto mais longe o passado,
Sinto a saudade mais perto.
Fernando Pessoa

quinta-feira, dezembro 27, 2012

O Natal na Alemanha

"O Natal dos alemães é altamente tradicional no que respeita à decoração e à gastronomia. Nas semanas que antecedem a data, as casas enchem-se dos mais diversos e coloridos ornamentos, com especial destaque para as grinaldas do Advento, que são a decoração mais popular. Segundo a tradição, cada uma das quatro velas da grinalda deve ser acesa nos quatro domingos que antecedem o Natal. A 6 de dezembro celebra-se o Dia de São Nicolau, em que se entregam cartões com os pedidos de presentes".
OnLine 24

quarta-feira, dezembro 26, 2012

Natal

Natal… Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.

Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade !
Meu pensamento é profundo,
Estou só e sonho saudade.

E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei !
Fernando Pessoa Notícias Ilustrado, n.º 29, 30 de Dezembro de 1928

terça-feira, dezembro 25, 2012

Dia de Natal


Hoje é dia de Natal
Mas o Menino Jesus
Nem sequer tem uma cama,
Dorme na palha onde o pus.

Recebi cinco brinquedos
Mais um casaco comprido.
Pobre Menino Jesus,
Faz anos e está despido.

Comi bacalhau e bolos,
Peru, pinhões e pudim.
Só ele não comeu nada
Do que me deram a mim.

Os reis de longe lhe trazem
Tesouro, incenso e mirra.
Se me dessem tais presentes,
Eu cá fazia uma birra.

Às escondidas de todos
Vou pegar-lhe pela mão
E sentá-lo no meu colo
Para ver televisão.
Luísa Ducla Soares - Poemas de Natal para Crianças

segunda-feira, dezembro 24, 2012

A Noite de Natal


Em a noite de Natal
Alegram-se os pequenitos;
Pois sabem que o bom Jesus
Costuma dar-lhes bonitos.

Vão se deitar os lindinhos
Mas nem dormem de contentes
E somente às dez horas
Adormecem inocentes.

Perguntam logo à criada
Quando acorde de manhã
Se Jesus lhes não deu nada.

– Deu-lhes sim, muitos bonitos.
– Queremo-nos já levantar
Respondem os pequenitos.
Mário de Sá-Carneiro

domingo, dezembro 23, 2012

Natal

Acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.
Era gente a correr pela música acima.
Uma onda uma festa. Palavras a saltar.

Eram carpas ou mãos. Um soluço uma rima.
Guitarras guitarras. Ou talvez mar.
E acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.

Na tua boca. No teu rosto. No teu corpo acontecia.
No teu ritmo nos teus ritos.
No teu sono nos teus gestos. (Liturgia liturgia).
Nos teus gritos. Nos teus olhos quase aflitos.
E nos silêncios infinitos. Na tua noite e no teu dia.
No teu sol acontecia.

Era um sopro. Era um salmo. (Nostalgia nostalgia).
Todo o tempo num só tempo: andamento
de poesia. Era um susto. Ou sobressalto. E acontecia.
Na cidade lavada pela chuva. Em cada curva
acontecia. E em cada acaso. Como um pouco de água turva
na cidade agitada pelo vento.

Natal Natal (diziam). E acontecia.
Como se fosse na palavra a rosa brava
acontecia. E era Dezembro que floria.
Era um vulcão. E no teu corpo a flor e a lava.
E era na lava a rosa e a palavra.
Todo o tempo num só tempo: nascimento de poesia.
Manuel Alegre

sábado, dezembro 22, 2012

Soneto de Natal

Um homem, — era aquela noite amiga,

Noite cristã, berço no Nazareno, —
Ao relembrar os dias de pequeno,
E a viva dança, e a lépida cantiga,

Quis transportar ao verso doce e ameno
As sensações da sua idade antiga,
Naquela mesma velha noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno.

Escolheu o soneto... A folha branca
Pede-lhe a inspiração; mas, frouxa e manca,
A pena não acode ao gesto seu.

E, em vão lutando contra o metro adverso,
Só lhe saiu este pequeno verso:
"Mudaria o Natal ou mudei eu?"
Machado de Assis - "Poesias Completas - Ocidentais", 1901.

sexta-feira, dezembro 21, 2012

O Natal na Rússia

 "Na Rússia, o dia 25 de dezembro é um dia como todos os outros. Na verdade, o Natal russo é comemorado a 7 de janeiro, 13 dias depois do Natal ocidental (Igreja Ortodoxa Russa).
Segundo a tradição russa, a ceia natalícia deve incluir muito mel, grãos e frutos, sendo que a carne fica totalmente de fora".
On Line 24

quinta-feira, dezembro 20, 2012

O Natal no México

"No México, a tradição de Natal assenta nas típicas festas natalícias, que narram a história de Maria e José, ao longo de nove dias, de 16 a dia 24 de dezembro. A Piñata é um dos elementos que não pode faltar nas celebrações, sendo uma brincadeira que consiste num pote de barro cheio de doces, suspenso por uma corda, que as crianças, de olhos vendados, tentam quebrar com um pau".
On Line 24

quarta-feira, dezembro 19, 2012

O Natal na Suécia

"Na Suécia, e nos restantes países escandinavos, as comemorações natalícias iniciam-se no dia de Santa Luzia, a 13 de dezembro.Para assinalar a data, acontece uma tradicional procissão, que passa por várias cidades, em que as pessoas carregam tochas acesas.
No dia 25 de dezembro, é tradição plantar uma semente de cevada, que, a germinar, será prenúncio de boas colheitas. Para as crianças suecas, Juul Tonte e Juul Nisse são os duendes que trazem os presentes".
On Line 24

terça-feira, dezembro 18, 2012

O Natal no Uruguai

"Segundo a tradição uruguaia, o Natal é altura das famílias se reunirem em casa dos avós ou parentes mais velhos. A data é marcada, sobretudo, pela gastronomia típica, com a reunião das famílias em torno de grandes mesas, preparadas desde cedo para a tradicional “picadita”. Segundo o costume uruguaio, antes da ceia, o Natal começa com os aperitivos que se degustam em modo de confraternização".
On Line 24

segunda-feira, dezembro 17, 2012

O Natal aqui ao lado

"Em Espanha, o Natal é comemorado em todas as cidades, ainda que o Dia de Reis assuma uma maior importância, especialmente para as crianças, já que é o dia em que acontece a troca de presentes. Esta tradição dita que os presentes sejam oferecidos no dia em que os Reis Magos ofereceram ouro, incenso e mirra ao Menino Jesus. Ainda assim, a véspera de Natal é altura de reunir a família para a típica ceia e, posteriormente, assistir à Missa do Galo".
On Line 24

domingo, dezembro 16, 2012

Bodrum

Bodrum, é um porto turco na província de Muğla. Está situado na península de Bodrum, perto da entrada noroeste do golfo de Gökova, em frente da ilha grega de Cós.
É um centro de turismo e náutica e na antiguidade era conhecida como a Halicarnasso de Cária, que era  famosa pelo seu mausoléu.
A povoação tornou-se em local turístico extremamente popular para os europeus do norte deste continente, devido à sua agradável costa e à animada vida nocturna. Com uma população de 32 227 habitantes (dados de 2000), recebe centenas de milhares de turistas todos os anos.
Bodrum é um dos mais atraentes destinos do Mar Egeu, com o seu belíssimo porto náutico, as docas, a Estação Marítima e as viagens incríveis às ilhas gregas. Para além da cidade, há imensas praias, cidades e vilarejos para conhecer. Mas, acima de tudo, não deve deixar de visitar o antigo Mausoléu de Halicarnasso. Este túmulo é uma das originais Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Dele, contudo, só a fundação permanece, mas vale bem a pena, pelo menos, uma breve visita.

sábado, dezembro 15, 2012

O Sonho...


"O sonho encheu a noite
Extravasou pro meu dia
Encheu minha vida
E é dele que eu vou viver
Porque sonho não morre".
Adélia Prado

sexta-feira, dezembro 14, 2012

Pisa

Pisa é uma cidade (pequena) e uma comuna italiana da região da Toscana, província de Pisa, com cerca de 85 379 habitantes. Estende-se por uma área de 185 km², tendo uma densidade populacional de 462 hab/km². Faz fronteira com Cascina, Collesalvetti, Livorno, San Giuliano Terme. Descobertas arqueológicas recentes revelaram a existência de um grande porto fluvial da época romana no seu subsolo. Nessas descobertas foram encontradas mais de 30 embarcações de vários modelos, algumas delas intactas e ainda com a mercadoria que transportavam, tendo sido recuperados muitos objectos. Tal facto deve-se à conservação possibilitada pelos sedimentos depositados ao longo do tempo pelo Rio Arno. Há 20 séculos o estuário encontrava-se a 4 km do mar o que fazia do Porto das Maravilhas o maior porto romano, só igualado na sua importância pelo porto de Ostia, perto de Roma. Actualmente a cidade encontra-se a 17 km do litoral. Acredita-se que a inclinação da famosa Torre de Pisa se deva ao facto de lá ter existido mar ou um estuário maior que o actual. O porto encontra-se sob a estação ferroviária de San Rossore. Diz a tradição que foi no Porto de Pisa que S. Pedro desembarcou para pregar o Evangelho, tendo daí seguido para Roma. Agora, faça um pequeno e belo passeio até Pisa, através da apresentação que se segue.

quinta-feira, dezembro 13, 2012

Eu só quero um xodó

Oiça Gilberto Gil em "Eu só quero um xodó".
"Que falta eu sinto de um bem
Que falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só...
Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó pra mim
Do meu jeito assim
Que alegre o meu viver
Que falta eu sinto de um bem
Que falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só...
 Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó pra mim
Do meu jeito assim
Que alegre o meu viver..." 

quarta-feira, dezembro 12, 2012

A dança das mil mãos

Há uma dança impressionante, chamada Guanyin de Mil Mãos (criada pelo coreógrafo chinês Zhang Jigang), que no vídeo abaixo surge interpretada por jovens surdos. Sim, leu correctamente. Os 21 dos dançarinos são surdos-mudos. Contam apenas com a ajuda dos sinais dos formadores, colocados nos quatro cantos do palco. Estes dançarinos extraordinários, oferecem um espectáculo visual que é ao mesmo tempo complicado e movimentado. A coordenação e a realização deste bailado é incrível. Embora a grande estreia internacional deste grupo de bailarinos tenha sido em Atenas, na cerimónia de encerramento da Paraolimpíada, de 2004, este bailado tem sido há muito tempo o repertório dos chineses deficientes "Trupe Arte Popular Execução" que já viajou para mais de 40 países. O bailarino principal de 29 anos de idade, Tai Lihua, tem um BA da Fina Hubei Instituto de Artes. O vídeo foi gravado em Pequim, durante o Festival da Primavera deste ano. Ora veja!

terça-feira, dezembro 11, 2012

Viseu, Senhora da Beira

Viseu é uma cidade portuguesa. É a capital do Distrito de Viseu, na região Centro (sub-região de Dão-Lafões) com 47 250 habitantes, sendo por isso a terceira maior e mais populosa cidade no Centro de Portugal, a seguir a Coimbra e Aveiro. É a sede de um município com 507,10 km² de área que conta com 34 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Castro Daire, a nordeste por Vila Nova de Paiva, a leste por Sátão e Penalva do Castelo, a sueste por Mangualde e Nelas, a sul por Carregal do Sal, a sudoeste por Tondela, a oeste por Vouzela e a noroeste por São Pedro do Sul. Para além de sede de distrito e de concelho, Viseu é igualmente sede de Diocese e de Comarca. Segundo um estudo da DECO, datado de 2007, sobre qualidade de vida, Viseu é a 17ª melhor cidade europeia, entre as 76 do estudo, sendo ainda a primeira das 18 cidades capitais de distrito portuguesas com melhor qualidade de vida, quando inquiridas as populações destas cidades (2012).
Conheça de forma diferente, esta bonita cidade portuguesa, através do vídeo abaixo, onde Catarina Rocha interpreta "Viseu, Senhora da Beira".

segunda-feira, dezembro 10, 2012

sábado, dezembro 08, 2012

Contos Populares de Angola

"Contos populares de Angola" é um livro que contém 15 contos populares de Angola re-escritos pela escritora portuguesa M. Margarida Pereira-Muller e ilustrados pela artista plástica Helena Justino. O livro lançado em Julho em Lisboa, foi relançado, no dia 5 de Dezembro, na Biblioteca da Escola Secundária do Lumiar, local de trabalho da artista plástica, perante uma plateia atenta e entusiasta.
"Os contos tradicionais atravessam o tempo e a memória graças à oralidade que tem preservado este património imaterial, fixado quase sempre de forma metafórica. Estes Contos Populares de Angola não são excepção. As fábulas apresentam uma galeria de bichos que interagem de forma muito semelhante à sociedade, o que provoca em nós, leitores, como um eco de reflexão. Este livro beneficiou da excelente cooperação de duas autoras – M. Margarida Pereira- Müller que escreveu a versão dos contos e Helena Justino, ilustradora, que se inspirou na tradição de pintura das paredes das casas da Lunda, recorrendo às suas cores exaltantes que são autênticos hinos à natureza e à pujança da vida".

A Vida Segundo Oscar Niemeyer

O genial arquitecto Oscar Niemeyer, que morreu aos 104 anos, no Rio de Janeiro, deixou como legado, além de obras conhecidas mundialmente (incluindo Portugal), algumas frases e pensamentos extraordinários.
Niemeyer gostava de falar sobre a sua paixão pelo trabalho e pelas obras que construiu pelo Brasil e pelo mundo, mas também de assuntos mais delicados, como o dinheiro, a vida, a velhice ou até mesmo a religião.
Aqui fica uma delas: "A vida é um sopro, um minuto. A gente nasce, morre. O ser humano é um ser completamente abandonado..." - Em entrevista à BBC Brasil, em 2001.

sexta-feira, dezembro 07, 2012

As Marianas

As Ilhas Marianas são um exemplo clássico de um arco vulcânico, uma cadeia de montanhas ou ilhas vulcânicas em arco, localizadas  na região do Oceano Pacífico, onde a Placa do Pacífico se encontra com a Placa das Filipinas. Encontram-se a norte das Ilhas Carolinas, que formam os Estados Federados da Micronésia, a cerca de 2000 km a norte da Nova Guiné e aproximadamente à mesma distância das Filipinas, a sudoeste, e do Japão, a noroeste.
São 15 ilhas, com uma orientação aproximada norte-sul, das quais a que fica mais ao sul, Guam é um território dos Estados Unidos da América e as restantes 14 formam o “Estado Livre Associado” (ou Commonwealth) das Marianas Setentrionais, também dependentes dos EUA. As ilhas são, de sul para norte: Saipan, Tinian, Rota, Aguijan, Farallón de Medinilla, Anatahan, Sarigan, Guguan, Alamagan, Pagan, Agrihan, Asunción, Ilhas Maug e Farallón de Pájaros. As únicas com população permanente são Saipan, Tinian e Rota.
As ilhas do norte têm vulcões activos, enquanto as do sul são cobertas por terraços coralinos. O clima é tropical.
Estas ilhas foram “descobertas” por Fernão de Magalhães em 1521, que as declarou colónia espanhola e as apelidou de "Las Islas de los Ladrones" (Ilhas dos Ladrões), aparentemente porque os nativos não eram amistosos. Em 1668 o nome das ilhas foi mudado para Las Marianas, em homenagem a Mariana da Áustria, viúva do rei Filipe IV de Espanha. Praticamente toda a população nativa foi exterminada durante o domínio espanhol e, mais tarde, foram repovoadas por nativos doutras ilhas da Micronésia. Pelo Tratado Germano-Espanhol de 1899, depois da Guerra Hispano-Americana, a colónia espanhola foi vendida à Alemanha em 1899, e depois tomada pelos japoneses em 1914, que a transformaram numa zona militar. Durante a Segunda Guerra Mundial, os “Marines” aterraram ali a 15 de Junho de 1944 e ganharam a Batalha de Saipan, que durou 3 semanas. Depois da derrota do Japão, as ilhas passaram a ser administradas pelos EUA, como parte do Protectorado das Ilhas do Pacífico, das Nações Unidas. Na década de 1970, os seus habitantes decidiram-se, não a favor da independência, mas de laços mais fortes com os EUA e, a 1 de Janeiro de 1978, foi aprovada a constituição do seu estatuto actual.

quinta-feira, dezembro 06, 2012

Confidência do Itabirano


Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.

A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes.

E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana.

De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...

Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!
Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Poema


É sempre nos meus pulos o limite.
É sempre nos meus lábios a estampilha
É sempre no meu não aquele trauma.

Sempre no meu amor a noite rompe.
Sempre dentro de mim meu inimigo.
E sempre no meu sempre a mesma ausência.
Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, dezembro 04, 2012

Contos de Paixão

O vídeo que lhe proponho hoje, deixa-nos uma mensagem soberba, transmitida por uma soberba contadora de histórias, Isabel Allende. Numa palestra TED, a escritora e ativista Isabel Allende fala sobre mulheres, ativismo, feminismo e, é claro, paixão. Não desperdice, portanto, estes saborosos 15 minutos. Para quem não conhece, o TED é um seminário realizado anualmente, em São Francisco. Aí, o orador tem exatos 18 minutos para comunicar as suas idéias para uma plateia que paga $6.000,00 para partiticipar. Os oradores não cobram cachê. Já participaram nestas palestras: Bill Gates, Bill Clinton, James Cameron (realizador de Avatar e Titanic) , Al Gore, Graig Venter (que conseguiu sequenciar o genoma humano), Bono, os criadores do Google, vários prémios Nobel, vencedores do Oscar, do Pulitzer, etc...
O seminário do TED Global vai ser realizado, em 2013, no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Isabel Allende - Contos de Paixão - Legenda em português Brasil from rigoberto alves on Vimeo.

segunda-feira, dezembro 03, 2012

Flagrante

Fique com o "Flagrante" de António Zambujo (álbum "Quinto" - 2012). António Zambujo é um fadista e cantor português que cresceu no Alentejo, onde iniciou os estudos de clarinete no Conservatório Regional do Baixo-Alentejo, aos oito anos de idade. Desde muito cedo que demonstrou a sua preferência pelo fado. Começou por cantar no círculo familiar e de amizades, tendo como referências as interpretações de Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro, João Ferreira Rosa e outros. Aos 16 anos foi o vencedor de um concurso de fado na sua cidade. Mais tarde, veio para Lisboa, onde foi aceite no Clube do Fado (localizado no castiço bairro de Alfama). Foi escolhido por Filipe La Féria para interpretar o papel de Francisco Cruz, primeiro marido de Amália, no musical "Amália", que esteve em cartaz durante quatro anos em Lisboa. Em 2006, ganhou o prémio Amália Rodrigues na categoria de "Melhor Intérprete Masculino de Fado", que lhe atribuído pela Fundação Amália Rodrigues. Em 2008, António Zambujo cantava na casa de fado "Senhor Vinho", em Lisboa. Em maio de 2009, esteve em digressão pelo Brasil, tendo sido entrevistado no "Programa do Jô", do Canal Globo de Televisão.

domingo, dezembro 02, 2012

O Último Conjurado

"O Último Conjurado",  é um romance de capa e espada, do género de «Os Três Mosqueteiros» de Alexandre Dumas.
«Em “O Último Conjurado”, Isabel Ricardo convida-nos a revisitar a História numa atitude de pureza original. O rigor com que procura os factos convive com um encantamento, quase ingénuo, que nos devolve ao tempo em que a História era um fascínio e a aventura um desejo. E isso já bastava para ter valido a pena!»
Dr. Laborinho Lúcio

«Falar de “O Último Conjurado” é invocar um dos feitos mais notáveis da História de Portugal. Mas é, sobretudo, um hino de louvor a todos aqueles que, de coragem e bravura armados, reabilitaram o orgulho nacional, e devolveram às lusas gentes o direito à sua identidade própria, como Povo, como Nação, e como Pátria.
“O Último Conjurado” é um romance histórico onde nada foi deixado ao acaso. É uma verdadeira ode ao corrupio político que marcou a Revolta da Independência. Saibam os leitores descobrir em cada linha o inebriante som das espadas, dos canhões, ou do zunido das baionetas. Por detrás de cada palavra esconde-se o mais rigoroso sentido histórico dos grandes feitos.»
 Dr. Manuel Pinto Teixeira

sábado, dezembro 01, 2012

A Restauração da Independência

"No dia 1 de Dezembro de 1640, terminou o período de 60 anos em que o Reino de Portugal, foi governado pela dinastia Filipina dos Habsburgos (de origem austríaca) , com o fim do reinado de D. Filipe III (conhecido em Espanha por Felipe IV). Esta dinastia, ficou conhecida em Portugal por Filipina, porque todos os monarcas se chamavam  Filipe.
Quando em 1578 sob o comando do rei D. Sebastião, Portugal foi derrotado na batalha de Alcácer Quibir, ficou sem rei ou sucessor ao trono. Durante dois anos o trono português foi ainda ocupado pelo Cardeal D. Henrique. Mas, os direitos de Filipe II de Castela (este monarca Habsburgo era primo de D. Sebastião e portanto neto de D. João III) por um lado, e o seu dinheiro por outro, levaram a que grande parte da nobreza portuguesa aceitasse o domínio de um rei estrangeiro.
A monarquia dos Habsburgo controlava inúmeros estados, todos eles separados entre si. Portugal não era diferente da Catalunha, da Flandres, de Castela, de Navarra, de Nápoles ou de Valência, mas cada um desses países, era independente dos outros.
A completa separação destes estados, "unidos" uns aos outros por ténues laços, era considerada o grande "calcanhar de Aquiles" da monarquia, e acabaria por ser a principal razão da sua decadência.
Para evitar a continua fricção entre os vários reinos, principados, e regiões, a solução passava pela submissão de todos eles a um único rei com um único governo. Isso levou a que se iniciasse uma politica de centralização administrativa, que entrava em conflito com os direitos jurados pelo monarca em cada um dos reinos da coroa. No caso português, nas cortes de Tomar de 1581, D. Filipe I (Felipe II em Castela), prestou juramento como rei de Portugal, mas o seu neto, Filipe III (Felipe IV de Castela) fez letra morta do juramento do seu avô. Do ponto de vista jurídico, ao violar o juramento que Filipe I tinha feito em 1581 perante as cortes de Tomar, Filipe III perdeu a legitimidade para governar Portugal, legitimidade essa que dependia do cumprimento das obrigações a que se tinha obrigado por juramento.
Quando em 1640 os nobres portugueses, muitos deles desiludidos com o não cumprimento das promessas dos monarcas decidem revoltar-se,  não tomam uma decisão original. Na verdade,  nesse mesmo ano de 1640, durante o Verão, um outro país da península ibérica decidiu revoltar-se contra exactamente o mesmo estado de coisas e expulsar a família real dos Habsburgo. Foi o caso da Catalunha.
A monarquia hispânica está envolvida na chamada guerra dos trinta anos e se não tem na altura, meios eficazes para esmagar a revolta na Catalunha, muito menos os tem, para debelar a revolta em Portugal.
Para debelar a revolta da Catalunha, o monarca espanhol manda que se mobilize a nobreza dos restantes reinos, especialmente a portuguesa, com o objectivo de atacar os catalães.
A ordem de mobilização chega a 24 de Agosto, e todos, mesmo D. João II, Duque de Bragança deveriam comparecer perante o rei. Em Portugal os nobres recusam-se e pressionam o mais rico e influente representante da nobreza portuguesa - exactamente o Duque de Bragança - para que aceite chefiar uma revolta, para voltar a colocar um monarca português no trono em Lisboa, terminando assim o período de União Ibérica.
Os nobres tiveram todas as cautelas para não transformar a revolução de 1640 numa revolução de cariz popular. O golpe teria que ser dado, e só depois disso se deveria informar o povo de Lisboa, quando a situação já estivesse sob controlo.
Assim ao despontar do dia 1 de Dezembro de 1640, entram no palácio real cerca de 40 nobres portugueses, conhecidos pelos «conjurados», que rapidamente controlam a guarda. Procuram o secretário de estado, Miguel de Vasconcelos, cuja morte tinha sido inicialmente determinada. Executam-no, e obrigam pela força a duquesa de Mântua a ordenar a rendição das forças fieis ao monarca Habsburgo, no castelo de São Jorge e nas fortalezas que defendem o rio Tejo, a torre de Almada e a torre de Belém.
Só por volta das 10:00 horas da manhã é que o povo de Lisboa tem conhecimento do sucedido, e que o duque de Bragança será o novo Rei de Portugal. Embora guiada e conduzida pela nobreza portuguesa, a revolução tem uma aceitação total. Em todo o país quando se conhece a boa nova da destituição da duquesa e do fim do domínio dos Habsburgos, há movimentações de regozijo. As várias cidades do país declaram o seu apoio a D. João IV em poucos dias.
O duque de Bragança só chega a Lisboa no dia 6 de Dezembro para ser aclamado rei, com o título de D. João IV. Nas duas semanas que se seguem - todo o país - nobres e municípios, se declaram por D. João IV, sem que seja disparado um único tiro.
Quando a notícia começa a chegar ao reino de Castela, os nobres portugueses que se encontravam em Madrid, dividem-se em dois grupos. Uma parte junta os seus haveres e volta para Portugal, outra parte acabará por preferir as vantagens e o dinheiro que a sua presença na corte madrilena lhes davam, não retornando a Portugal e mesmo lutando contra a independência do seu próprio país.
A situação de Portugal em 1640, era de absoluta miséria. O dinheiro que 60 anos antes se esperava viesse de Madrid, para ajudar a recuperar uma economia mal gerida e infestada pela administração corrupta no tempo de D. Sebastião e seus antecessores, nunca se materializou e o «Hispanismo» deixara o país numa crise sem precedentes.
O país estava decrépito e decadente e à beira da ruína. No entanto, contra todas as expectativas, contra muitas previsões e contra a própria lógica, o país resistiu e ainda hoje é difícil entender como o conseguiu fazer. Embora a historiografia espanhola tenha criado o mito do apoio dos ingleses a Portugal, esse apoio nunca passou de um mito".
Excertos de: "Diálogos Lusófonos"

sexta-feira, novembro 30, 2012

Bem Que Se Quis

Veja e oiça a Marisa Monte, no clip oficial de "Bem Que Se Quis" feito no ano de lançamento desta musica, em 1989. Este clip foi exibido pela primeira vez no programa Fantástico da TV Globo !

Bem que se quis
Depois de tudo
Ainda ser feliz
Mas já não há
Caminhos prá voltar
E o quê, que a vida fez
Da nossa vida?
O quê, que a gente
Não faz por amor?...

Mas tanto faz!
Já me esqueci
De te esquecer
Porque!
O teu desejo
É meu melhor prazer
E o meu destino
É querer sempre mais
A minha estrada corre
Pro seu mar...

Agora vem, prá perto vem
Vem depressa, vem sem fim
Dentro de mim
Que eu quero sentir
O teu corpo pesando
Sobre o meu
Vem meu amor, vem prá mim
Me abraça devagar
Me beija e me faz esquecer...

Bem que se quis
Depois de tudo
Ainda ser feliz
Mas já não há
Caminhos prá voltar
E o quê, que a vida fez
Da nossa vida?
O quê, que a gente
Não faz por amor?...

Mas tanto faz!
Já me esqueci
De te esquecer
Porque!
O teu desejo
É meu melhor prazer
E o meu destino
É querer sempre mais
A minha estrada corre
Pro seu mar...

Agora vem, prá perto vem
Vem depressa, vem sem fim
Dentro de mim
Que eu quero sentir
O teu corpo pesando
Sobre o meu
Vem meu amor, vem prá mim
Me abraça devagar
Me beija e me faz esquecer...

Bem Que Se Quis!...
Marisa Monte

quinta-feira, novembro 29, 2012

Inscrição


Quem se deleita em tornar minha vida impossível
por todos os lados?
Certamente estás rindo de longe,
ó encoberto adversário!

Mas a minha paciência é mais firme
que todas as sanhas da sorte:
mais longa que a vida, mais clara
que a luz no horizonte.

Passeio no gume de estradas tão graves
que afligem o próprio inimigo.
A mim, que me importam espécies de instantes,
se existo infinita?
Cecília Meireles, "Retrato Natural"

quarta-feira, novembro 28, 2012

A Toscânia

A Toscânia é uma região, de forma triangular, da Itália central.  É a maior região da Itália, quer em dimensão quer em número de habitantes (são cerca de 3,7 milhões de habitantes distribuídos por 22.997 km²), com capital em Florença. A Toscânia é banhada (397 km de litoral) a oeste pelo Mar da Líguria e pelo Mar Tirreno. A Toscânia administra ainda as ilhas do Arquipélago Toscano, a principal das quais é a Ilha de Elba (a 3ª maior ilha italiana em extensão).
O relevo desta região é constituído por montes e colinas (66,5%) bem como importantes formações montanhosas (25,1%). As áreas de planície são relativamente poucas (8,4%). O Monte Pisanino (1.946 metros), nos Alpes Apuanos, é o ponto culminante da região. O principal rio é o Arno, que atravessa as cidades de Florença e Pisa. Fique a conhecer melhor esta parte de Itália, através da apresentação que se segue e, recorde também o grande tenor Luciano Pavarotti.

terça-feira, novembro 27, 2012

domingo, novembro 25, 2012

Olhares e Imagens

Quando a paixão pela fotografia nos mostra, aqui, um outro olhar e belas imagens da natureza (e não só),  através da sensibilidade de Cidália Pio.

sábado, novembro 24, 2012

O Soajo

A Serra do Soajo é a sétima maior elevação de Portugal Continental, com 1416 m de altitude. Situa-se nos concelhos de Arcos de Valdevez, Melgaço e Monção. Existe uma vila milenar que tomou ou deu o nome à elevação - o Soajo. Esta serra faz parte do Parque Nacional Peneda Gerês. Um violento incêndio em Agosto de 2010, queimou grande parte da Serra do Soajo.
O Soajo é uma vila e freguesia (16,8 h/km²) portuguesa do concelho de Arcos de Valdevez, com 58,59 km² de área e 986 habitantes (2011). Foi vila e sede de concelho entre 1514 e meados do século XIX. O conselho era constituído pelas freguesias de Ermelo, Gavieira e Soajo. Tinha, em 1801, 2054 habitantes. Em 1849 tinha 3159 habitantes. Foi re-elevada à categoria de vila em 12 de Junho de 2009. A vila de Soajo, característica nas suas formas particulares de vivência e organização social e económica, é provavelmente um dos destinos concelhios mais divulgados e conhecidos, integrando uma área geográfica que foi concelho até à reforma liberal do século XIX. A Vila do Soajo é também famosa pelo vasto conjunto de espigueiros erigidos sobre uma enorme laje granítica, usada pelo povo como eira comunitária. O mais antigo data de 1782. Estes monumentos de granito foram construídos na altura em que se incrementou o cultivo do milho e serviam para proteger o cereal das intempéries e dos animais roedores. No topo são geralmente rematados por uma cruz, que significa a invocação divina para a protecção dos cereais. Parte destes espigueiros são ainda hoje utilizados pelas gentes da terra.
Nas serranias da Peneda, Gerês e Amarela, o sistema de habitat de "brandas" e "inverneiras" é um marco referencial da maior singularidade e interesse etnológico e patrimonial. A branda é um espaço de uso mais sazonal, com uma ocupação secundária, conectada sobretudo com os usos agrícolas e pastoris de Verão, por oposição à inverneira tradicionalmente de cariz mais permanente. Ocupam geralmente cotas de terreno a cima dos 600 metros, substancialmente mais altas que as inverneiras a que se associam. Nas áreas espaciais do Soajo as brandas recebem somente o gado e pastores, integrando por isso estruturas de abrigo bastantes desenvolvidas. Se quiser conhecer um pouco mais esta região sugiro que veja os dois vídeos que se seguem. Um deles é um pequeno filme convertido em vídeo.   

sexta-feira, novembro 23, 2012

Se não tenho outra voz


Se não tenho outra voz que me desdobre
Em ecos doutros sons este silêncio,
É falar, ir falando, até que sobre
A palavra escondida do que penso.

É dize-la, quebrado, entre desvios
De flecha que a si mesma se envenena,
Ou mar alto coalhado de navios
Onde o braço afogado nos acena.

É forçar para o fundo uma raiz
Quando a pedra cabal corta caminho,
É lançar para cima quanto diz
Que mais árvore é o tronco mais sozinho.

Ela dirá, palavra descoberta,
Os ditos do costume de viver:
Esta hora que aperta e desaperta,
O não ver, o não ter, o quase ser
José Saramago

quinta-feira, novembro 22, 2012

A Porta do Inferno é em Darvaz

Darvaz ou Darvaza, é uma vila do Turquemenistão com cerca de 350 habitantes. Fica localizada a cerca de 260 km ao norte de Ashgabat, no meio do deserto de Karakum (que é o 11º maior deserto do mundo), que ocupa mais de 70% do país.  A área do Turquemenistão é de 350.000 Km2 e é um país rico em petróleo, enxofre e gás natural. Os habitantes são principalmente turcomanos da tribo Teke, que conservam um estilo de vida semi-nómada.
A chamada Porta do Inferno (ou Porta para o Inferno) é uma cratera situada próxima de Darvaz. A imensa cratera recebeu este nome devido às labaredas que nela flamejam. Daí que faça lembrar a descrição popular do acesso ao Inferno. A cratera faz parte de uma mina de 60 metros de diâmetro por 20 metros de profundidade. Em 1971, geólogos soviéticos efectuaram, ali, estudos de viabilidade para a extracção de gás natural. Acabaram por encontrar o que procuravam. Durante as escavações, porém, foi descoberta uma caverna subterrânea de grande profundidade, repleta de gás tóxico. As perfurações foram suspensas e foi ateado fogo ao local, a fim de que o conteúdo tóxico fosse consumido pelofogo, já que havia o receio de consequências para a população. Contudo, o fogo nunca mais se extinguiu, e a cratera continua a arder até hoje. Está em chamas há pelo menos 37 anos. As chamas da cratera, podem ser vistas, durante a noite, a quilómetros de distância - o brilho laranja pode até ser visto nas imagens de satélite do Google Maps. Em Abril de 2010, o presidente do Turquemenistão visitou o local e considerou que o buraco devia ser fechado, e que deviam ser tomadas medidas para o efeito. Pode ficar a conhecer melhor este local, através da apresentação e do vídeo que se seguem.

quarta-feira, novembro 21, 2012

O Sári Indiano

sári é o traje nacional das mulheres indianas. É constituído por uma longa peça de pano (consome cerca de 6 metros de tecido) que envolve e cobre todo o corpo das mulheres. 
 O tecido dos saris pode também pode ser usado na decoração, nomeadamente, em cortinas, almofadas, toalhas de mesa, travesseiros, etc.
Se quiser saber como se fabricam estes tecidos (alguns são de uma beleza e riqueza extraordinárias) sugiro-lhe que veja a apresentação que se segue.
Se pretender ficar a saber como se veste um sári, veja também o vídeo que acompanha este "post".

terça-feira, novembro 20, 2012

À Descoberta de Angola

«À Descoberta de Angola», de Joost De Raeymaeker (Oficina do Livro), é «o primeiro guia de viagens em português que mergulha nas profundezas de Angola». «O autor deslocou-se de autocarro, em caixas de carga de carrinhas e camiões ou como pendura de motos. Dormiu em pensões, na casa de pessoas que lhe ofereceram um tecto e, muitas vezes, também dormiu ao relento. Experimentou a gastronomia no meio da rua, em tascas escondidas e nos omnipresentes buffets angolanos, saboreando funges, pirões, verduras, lagartas, macaco e também suricata… Cada um dos percursos corresponde a uma aventura, mas é também uma prova de que é possível viajar de maneira segura e descontraída pelo imenso território de Angola. Ao longo do livro encontrará informações úteis sobre deslocações, alojamento, saúde, cultura, praias, história, aventura, etc. Tudo isto é uma boa ajuda para reduzir os imprevistos e aumentar o prazer de uma viagem por este país intenso e inesquecível, tanto nos seu paradoxos como nas suas gentes e viagens. O autor propõe-lhe quinze percursos por um país fascinante, de gente amigável e de grandes horizontes.»