sábado, maio 14, 2011

Comércio Justo

O Dia Mundial do Comércio Justo (14 de Maio) é uma celebração a nível internacional do Comércio Justo, com eventos que acontecem um pouco por todo o lado.
A crise económica global, a crise alimentar e as mudanças climáticas afetam a população mais vulnerável e necessitada do mundo, sobretudo a dos países do sul.
Mais de um terço da população mundial vive em situação de pobreza (2,7 biliões de pessoas vivem com cerca de dois dólares por dia). A crise alimentar mundial tem agravado ainda mais esta dramática situação, com 925 milhões de pessoas que sofrem de fome. A crise mundial confirma a necessidade de uma economia justa e sustentável quer a nível local quer a nível global. Para isso é necessário um comércio que proporcione meios de vida sustentáveis e oportunidades de desenvolvimento para todos em particular para os pequenos produtores dos países em vias de desenvolvimento.
O comércio deve, pois, ser justo e beneficiar os mais vulneráveis.

quinta-feira, maio 12, 2011

Uma Jóia

Hoje sugiro-lhe que veja um pequeno filme de animação dos estúdios da Walt Disney. O filme data de 1950 e mostra o primeiro encontro do Pato Donald com o Zé Carioca.
Walter Disney (1901 — 1966) foi um produtor cinematográfico, cineasta, diretor, roteirista, animador, empreendedor, filantropo e co-fundador da The Walt Disney Company.
Disney tornou-se conhecido, nas décadas de 1920 e 1930, por personagens de desenho animado, como Mickey e Pato Donald.
Foi o criador do parque temático, sediado nos Estados Unidos, Disneylândia e também o fundador da corporação de entretenimento, conhecida como a Walt Disney Company.
Atendendo a uma solicitação do governo americano, que visava uma política de aproximação ao Brasil, Walt Disney fez este e outros desenhos animados.
Estava-se no final da Segunda Guerra Mundial e no início da Guerra Fria. O governo americano temia que o Brasil se tornasse um país comunista.
Esta maravilha de filme de animação, foi feita inteiramente à mão, sem computadores, efeitos digitais ou os recursos mágicos do cinema de hoje.
Recorde Ary Barroso e Aloysio de Oliveira. Recorde a música Aquarela do Brasil do Ary Barroso (1939) e o samba Tico Tico no Fubá celebrizado pela saudosa Carmen Miranda.

quarta-feira, maio 11, 2011

O Rio

Da mata no seio umbroso,
No verde seio da serra,
Nasce o rio generoso,
Que é a providência da terra.

Nasce humilde; e, pequenino,
Foge ao sol abrasador;
É um fio d'água, tão fino,
Que desliza sem rumor.

Entre as pedras se insinua,
Ganha corpo, abre caminho,
Já canta, já tumultua,
Num alegre borburinho.

Agora ao sol, que o prateia,
Todo se entrega, a sorrir;
Avança, as rochas ladeia,
Some-se, torna a surgir.

Recebe outras águas, desce
As encostas de uma em uma,
Engrossa as vagas, e cresce,
Galga os penedos, e espuma.

Agora, indômito e ousado,
Transpõe furnas e grotões,
Vence abismos, despenhado
Em saltos e cachoeirões.

E corre, galopa, cheio
De força; de vaga em vaga,
Chega ao vale, alarga o seio,
Cava a terra, o campo alaga . . .

Expande-se, abre-se, ingente,
Por cem léguas, a cantar,
Até que cai finalmente,
No seio vasto do mar . . .

Mas na triunfal majestade
Dessa marcha vitoriosa,
Quanto amor, quanta bondade
Na sua alma generosa!

A cada passo que dava
O nobre rio, feliz
Mais uma árvore criava,
Dando vida a uma raiz.

Quantas dádivas e quantas
Esmolas pelos caminhos!
Matava a sede das plantas
E a sede dos passarinhos . . .

Fonte de força e fartura,
Foi bem, foi saúde e pão:
Dava às cidades frescura,
Fecundidade ao sertão . . .

E um nobre exemplo sadio
Nas suas águas se encerra;
Devemos ser como o rio,
Que é a providência da terra:

Bendito aquele que é forte,
E desconhece o rancor,
E, em vez de servir a morte,
Ama a vida, e serve o Amor!
Olavo Bilac

terça-feira, maio 10, 2011

O Livro Que Só Queria Ser Lido

Era uma vez um livro que apenas queria ser lido. Esta é a história de um livro triste. Triste porque já ninguém o lia. Ele estava abandonado e esquecido na prateleira duma estante junto de outros livros e de dicionários. Só tinha um sonho: voltar a ser lido. Mas como conseguir tal milagre? O livro bem tentava chamar a atenção, mas nada! Apesar de se sentir só, estes amigos ensinaram-lhes coisas diferentes.
Até que, um dia, uma notícia imprevista veio alterar a sua sorte e permitir a realização do seu desejo.
O Livro que só Queria Ser Lido, da autoria de José Jorge Letria, é um elogio do livro e da leitura e transmite uma verdade essencial: os livros partilharão sempre connosco, pela vida fora, a magia da aventura e do saber. Este conhecido jornalista, dramaturgo, poeta e autor possui uma vasta obra para crianças e jovens. O Livro que só Queria Ser Lido é recomendado para o 4º ano de escolaridade (pelo PNL) como leitura autónoma ou como leitura com apoio do professor ou dos pais.
Se quiser ficar a saber mais sobre O Livro Que Só Queria Ser Lido, veja o vídeo que escolhi para hoje.



segunda-feira, maio 09, 2011

Olhó Circo



Veja, clicando aqui, este surpreendente número de circo.
Uma espectadora é convidada a, voluntariamente, vestir um luxuoso casaco de peles.
Uma forma original de crítica, embora indirecta, a todos quantos se dedicam a matar animais para fabricar este tipo de abrigos.
Ora veja!

domingo, maio 08, 2011

O Pico

A ilha do Pico, é para mim, uma das mais belas ilhas do arquipélago dos Açores.
Mas, não sou só eu que pensa assim.
Raúl Brandão o afirmava de uma forma extraordinária: "Pico é a mais bela, a mais extraordinária ilha dos Açores, duma beleza que só a ele lhe pertence, duma cor admirável e com um estranho poder de atração. É mais do que uma ilha - é uma estátua erguida até ao céu e amolgada pelo fogo - é outro Adamastor como o do cabo das Tormentas."
Raúl Brandão, As ilhas desconhecidas.

A Ilha do Pico é a segunda maior ilha daquele arquipélago situado no Atlântico Norte. Dista 8,3 km da Ilha do Faial e 15 km da Ilha de São Jorge. Tem uma superfície de 447 km² e uma linha de costa com 151,84 km de comprimento. Conta com uma população residente de 14 806 habitantes (em 2001) e mede 42 km de comprimento por 20 km de largura.
O nome da ilha é devido a uma majestosa montanha vulcânica, a Montanha do Pico, que culmina num pico pronunciado, o Pico Pequeno ou Piquinho. Esta é mais alta montanha de Portugal e a terceira maior montanha que emerge do Atlântico, atingindo 2 351 metros acima do nível do mar.
Administrativamente, o Pico é constituído por três concelhos: Lajes do Pico e Madalena, ambos com seis freguesias, e São Roque do Pico, com cinco freguesias.
Dispõe, de um moderno aeroporto regional com ligações aéreas diretas com Lisboa, Terceira e Ponta Delgada. Dispõe de ligações marítimas diárias com a cidade da Horta e as vilas das Velas e da Calheta. Durante os meses de Verão usufrui de ligações marítimas com as restantes ilhas do arquipélago.
A paisagem das Vinhas do Pico obteve em 2004 a classificação de Património Mundial da UNESCO, como reconhecimento do seu carácter único. Estas vinhas são cultivadas em chão de lava (desde o século XV) e rodeadas por muros de pedra solta - chamados currais ou curraletas -que as protegem do vento marítimo, mas deixando entrar o sol necessário à sua maturação.
Aprecie agora a apresentação que selecionei para hoje e confira a beleza selvagem desta ilha, que é um verdadeiro paraíso! Não se esqueça também que recentemente, a National Geographic Traveler elegeu as ilhas dos Açores como um dos melhores destinos turísticos do mundo.