segunda-feira, outubro 10, 2011

Assuão

Proponho-lhe um passeio até ao Egito. Mais propriamente até à província e cidade de Assuão.
A província de Assuão é uma província do Egito cuja capital é a cidade de Assuão e que se localiza no Alto Egipto, no sul do país. Estende-se ao longo do rio Nilo, desde Qina até à fronteira com o Sudão. Tem uma área de 679 km² com uma população, de 1 184 432 habitantes. O sítio arqueológico de Abu Simbel encontra-se na província de Assuão.
A cidade de Assuão dista 950 quilómetros do Cairo. Nesta cidade existem vários lugares interessantes para serem visitados: o Museu da Núbia, que possui 300 peças representando diferentes épocas: pré-histórica, faraónica ptolomaica, copta e islâmica; a Ilha Elefantina que separa o Nilo em dois canais em frente da cidade. Esta ilha possui, para além do mais, ruínas dos templos de Jnum, de Sadet e do seu filho Anukis. O nome atribuído à ilha (Abú-elefante), é de origem árabe, pois as rochas assemelham-se a estes animais pela sua cor e pelas formas que detêm. Nesta ilha situa-se também o Nilómetro, sistema utilizado pelos antigos egípcios para medir a altura das águas do Nilo. Entre outros lugares a visitar estão o Jardim Botânico; o Mausoléu do Aga Khan que é um túmulo fatimida, o Mosteiro de São Simão, construído no século XII e que acolheu os monges missionários que converteram alguns dos núbios ao Cristianismo.
Pode ainda visitar o Obelisco Inacabado (com cerca de 41 m e que poderá pesar cerca de 1.168 toneladas), construído com granito vermelho proveniente das pedreiras de Assuão; o cemitério fatimita onde os Túmulos dos Nobres que datam do Império Antigo, revelam no seu interior cenas da vida quotidiana. Pode ainda conhecer o Templo de Filae, dedicado à Deusa Isis, onde se pode assistir a um maravilhoso espectáculo de luz e som e a Grande Barragem, construída nos anos 60, que fornece água e electricidade a todo o Egito. No entanto, a diminuição das inundações devido à barragem prejudicou a agricultura; o rico fertilizante do Nilo já não se deposita periodicamente nas terras de cultivo. Apesar de tudo, a barragem de Assuão foi considerada uma dádiva para a economia egípcia. Da barragem pode ainda avistar o Templo de Kalabsha.

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