sábado, abril 03, 2010

Ilha de Páscoa: O Umbigo do Mundo

A ilha de Páscoa é uma ilha da Polinésia oriental, localizada ao sul do Oceano Pacífico. Está situada a 3.700 km de distância da costa oeste do Chile. A população é de 3.791 habitantes, 3.304 dos quais vivem na capital Hanga Roa. Famosa pelas suas enormes estátuas de pedra, faz parte da Região de Valparaíso, pertencente ao Chile(desde 1888).
Em rapanui, o idioma local, é denominada Rapa Nui (Ilha Grande), Te pito o te henúa(Umbigo do Mundo) e Mata ki te rangi (Olhos Fixados no Céu).
Páscoa é uma ilha vulcânica com um clima demasiado quente para os europeus e demasiado frio para os polinésios. É, também, bastante ventoso e o mar demasiado frio. Outro problema que enfrenta a Ilha de Páscoa é o da falta de água. O seu território tem a forma triangular e é o pedaço de terra mais isolado do mundo.
Pensa-se que o polinésio Hotu Matu’a terá chegado de canoa à ilha entre 300 e 800 d.C. No entantao, a primeira expedição europeia a visitar Páscoa foi a do espanhol Gonzalez (1770), que nada registou nos seus diários de bordo. Em 1722, o explorador holandês Jacob Roggeveen atravessou o Pacífico partindo do Chile em três grandes navios europeus. Após 17 dias de viagem desembarca na ilha num domingo de Páscoa (5 de Abril), daí o seu nome, que permanece até hoje.
A primeira e mais adequada descrição da ilha foi feita, contudo, pelo Capitão James Cook, em 1774. Cook tinha a vantagem de estar acompanhado por um taitiano, cujo polinésio era similar ao dos insulares, possibilitando o entendimento entre eles.
O rongorongo foi o sistema de escrita dos povos da ilha que, apesar de diversas tentativas, ainda não foi completamente decifrado. A maioria dos especialistas em Páscoa conclui que a invenção do rongorongo foi inspirada pelo primeiro contacto dos insulares com a escrita (desembarque espanhol de 1770), ou pelo trauma da escravidão quando, por volta de 1805 (ano muito sombrio da história de Páscoa), duas dúzias de navios peruanos sequestraram metade da população (1500 pascoenses). Venderam-nos, depois num leilão, para trabalho escravo nas minas peruanas de guano. A maioria dos sequestrados morreu em cativeiro.
Todos conhecem as enormes cabeças de pedra (Moai) da fascinante Ilha de Páscoa, situada numa região isolada no meio do Oceano Pacífico. O que desconhecem, provavelmente, é que as pedras usadas para a construção das extravagantes estátuas foram retiradas de crateras circulares de mais de 500 metros de diâmetro, cravadas no centro dos montes Rano Raraku e Rano Kao.
Os Moais, estátuas gigantestas,foram colocadas junto à costa como sentinelas eternos. Estas estátuas estão dispostas em diversos santuários que tinham em média 5 estátuas. O maior deles, Paro, tem 22 metros e está inacabado.
Os Moai têm de 5 a 21 metros de altura, personificam os chefes fundadores das dez tribos da ilha. Muitas tiveram que ser transportadas de grandes distâncias,para junto do mar. Perto do vulcão Raraku,várias delas estão espalhadas pelo chão,indicando que deixaram de ser produzidas de repente... A maioria dos Moai foi construída de costas voltadas para o mar. Mais um dos mistérios da Ilha de Páscoa que é hoje considerada uma das 7 Maravilhas do Mundo.
Ora veja!


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